Gosto de pensar na personalidade dos homens especiais.
Jango era um espírito conciliador.
Brizola, um espírito de fogo.
Em 1964, o guerreiro soltou o verbo.
O pesquisador Álvaro Larangeira continua exumando cadáveres.
A novidade aqui, neste discurso cujo áudio é muito conhecido, é o recibo passado pelo Serviço de Informações do III Exército ao final.
Como resistir com essa força militar?
Lembra muito o que Allende faria em 11-set-1973 e que terminou de forma mais trágica mas, também, não teve resultado. Infelizmente.
Me lembro muito pouco dessa época, tendo então apenas 10 anos de idade. Mas, lembro que meu pai era um brizolista de quatro costado, ficava horas no rádio (caixão de abelhas), na época, e torcia que Leonel Brizola desse cabo de todos os revolucionários.
Muito interessante esse documento.
Pena que meu pai não está mais entre nós, com certeza gostaria de ver o discurso.
Quanta “utilidade” … o país sendo dizimado por políticos medíocres, e jornalistas desperdiçando espaços para resgatar a história … é dose !!!
Sorte que hoje em dia podemos comprar armas químicas facilmente e usá-las em caso de novo golpe.